Argentina, um dos maiores países da América do Sul, recentemente surpreendeu o público mundial com sua decisão de se estabelecer em yuan chinês em vez de dólares americanos. É esse movimento que ajudaria a Argentina a reduzir sua dependência do dólar, além de facilitar o comércio com a China.
Esta decisão foi anunciada pelo Presidente da Argentina, Alberto Fernándezem maio de 2021, durante sua visita à China. Durante uma reunião com o presidente chinês, Xi Jinping, Fernández disse que a Argentina quer construir um "acordo especial" com a China com base em um comércio mais igualitário.
No entanto, a introdução do yuan chinês na circulação interna da Argentina é um processo gradual e nada fácil. Atualmente, a maioria das transações comerciais na Argentina ainda ocorre em dólares americanos, e a introdução do yuan em circulação requer mudanças em muitas leis e reorganização do sistema bancário.
Ainda assim, a decisão da Argentina de se estabelecer no yuan envia um sinal importante para outros países que também querem reduzir sua dependência do dólar americano. Nos últimos anos, muitos países, especialmente na Ásia e na África, começaram a buscar moedas alternativas que possam ser usadas para acordos comerciais. Nesse contexto, o yuan chinês ganhou importância como moeda comercial em potencial.
A Argentina, que é um dos maiores produtores de alimentos do mundo, tem grande potencial comercial com a China. A introdução do yuan na circulação doméstica pode ajudar a desenvolver novos canais de comércio entre a Argentina e a China, bem como fortalecer a posição da Argentina como um importante parceiro comercial da China na região.
Em suma, a decisão da Argentina de fixar-se no yuan chinês é um dos acontecimentos mais importantes da política monetária global dos últimos anos. Apesar das dificuldades na implementação desse plano, a Argentina mostra que caminha firmemente para a independência do dólar norte-americano e busca soluções alternativas no comércio internacional.